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Quase 33 mil profissionais trabalham pela saúde da população brasiliense

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Desses trabalhadores, 83% estão em contato direto com pacientes, na chamada linha de frente

Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

“O enfermeiro é o interlocutor e o principal agente catalisador das políticas e programas voltados para a saúde coletiva: na atenção, na gestão, no ensino, na pesquisa, no controle social e no fomento de ações educativas e de promoção da saúde”Maria Leonor Gois, diretora de Enfermagem

“O trabalho é incansável, sempre com responsabilidade e excelência. O médico é marcado pelo compromisso com a vida, com o ser humano e com o bem-estar de todos aqueles que necessitam de atendimento”, ressalta.

Outro componente indispensável para o funcionamento da engrenagem da saúde é o profissional de enfermagem. “O enfermeiro é o interlocutor e o principal agente catalisador das políticas e programas voltados para a saúde coletiva: na atenção, na gestão, no ensino, na pesquisa, no controle social, bem como no fomento de ações educativas e de promoção da saúde dos indivíduos, famílias e comunidades”, afirma a diretora de Enfermagem (Dienf), Maria Leonor Gois.

Servidores do Hospital Materno Infantil de Brasília (HMID) durante homenagem aos falecidos pela covid-19 | Foto: Arquivo/Agência Saúde DF

Leonor menciona que, na área hospitalar, por exemplo, o profissional de enfermagem é o que mais tempo fica ao lado do paciente, tendo a “capacidade de observá-lo e considerá-lo como um todo e não apenas como mais um caso”. “Seja avaliando sinais vitais, administrando medicamentos, preparando e acompanhando exames, sendo o elo entre paciente e familiares, o enfermeiro promove conforto e segurança do usuário nos diversos níveis que a atenção hospitalar requer”.

“Nestes dois anos de pandemia, vários servidores estiveram trabalhando presencialmente na sede da pasta. Sem eles, seria impossível contratar os hospitais de campanha, fazer aquisições de medicamentos e insumos, pagar os profissionais que estavam na linha de frente””Jansen Rodrigues, secretário-adjunto de Gestão em Saúde

Na reabilitação, esse profissional ajuda o paciente a se tornar independente ao máximo possível dentro de suas condições. “Promove e incentiva o autocuidado através de orientações e treinamento de situações relacionadas às atividades básicas da vida diária, como comer, beber, vestir, andar, dormir, entre outras”, reforça a diretora da Dienf.

Processo de contratação

Para que o profissional da Saúde possa exercer seu ofício em prol da população, há, antes de mais nada, os processos de contratação. E toda aquisição de pessoal se inicia na Subsecretaria de Gestão de Pessoas (Sugep). O subsecretário Evillásio Ramos explica que as admissões se dão de acordo com a necessidade dos cargos e passam pelos setores que tratam de orçamento, finanças e despesas.

Em seguida, os processos são encaminhados para a Secretaria de Economia. “Após análise da viabilidade do processo, tem início a contratação da banca que será responsável pela realização do certame”, informa Evillásio.

“Destacamos que a realização de novos concursos públicos e contratações dependem de disponibilidade orçamentária e financeira e são definidas, autorizadas e publicadas conjuntamente entre as secretarias de Saúde, Economia e a Casa Civil. A finalidade é garantir o equilíbrio orçamentário e financeiro no âmbito do poder Executivo do Distrito Federal”, esclarece.

Para além dos 83% de servidores que estão na linha de frente, há outros 16% (5.478) atuando indiretamente em prol da população local. É o caso dos servidores lotados na sede da pasta, um grupo, composto por chefes, gerentes, supervisores, diretores, entre outros cargos.

O secretário-adjunto de Gestão em Saúde, Jansen Rodrigues, ressalta que, embora não estejam na assistência direta, esses trabalhadores são primordiais para a secretaria e para a população. “Nestes dois anos (de pandemia), vários servidores estiveram trabalhando presencialmente na sede da pasta”, afirma.

“Sem eles, seria impossível contratar os hospitais de campanha, fazer aquisições de medicamentos e insumos, pagar os profissionais que estavam na linha de frente. Eles fizeram um trabalho excepcional”, frisa o secretário-adjunto. E garante: “Sem eles, talvez a realidade atual em relação à covid não fosse essa que temos hoje, de praticamente fim da pandemia”.

*Com informações da Secretaria de Saúde do DF

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