Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes
“Será uma reunião muito importante porque vamos falar sobre o instrumento Consulta Pública, explicar o que é, para que serve, quando foi criado, como utilizá-lo, entre outras informações. E vamos também recepcionar as contribuições da população local, diretamente envolvida e interessada na melhoria das unidades de conservação”, explica o secretário executivo do Brasília Ambiental, Thúlio Moraes.
O secretário e a equipe técnica do instituto visitaram recentemente o Parque Recreativo e Ecológico Canela da Ema (Sobradinho II) e as nascentes do Ribeirão Sobradinho. Ambas as visitas foram acompanhadas pelos administradores das respectivas RAs, Diego Matos e Gutemberg Tosatte Gomes.
Moraes enfatiza que essas visitas são fundamentais para que o Brasília Ambiental entenda a necessidade de requalificação desses espaços. “A vistoria in loco no conjunto de nascentes do Ribeirão Sobradinho, por exemplo, nos ajudou a sedimentar o entendimento da importância ecológica daquele espaço, que deve se tornar, mais à frente, uma unidade de conservação, sob a gestão do Brasília Ambiental. Verificamos que ela apresenta alguns atributos sensíveis que precisam de uma intervenção meio que imediata. O intuito da nossa visita foi entender a dimensão desse problema e contribuir, como for possível, em uma ação de governo para pensar soluções para essa questão”, esclarece o secretário.
O Brasília Ambiental está com consulta pública virtual aberta no seu site para a criação e recategorização de unidades de conservação da bacia hidrográfica do Ribeirão Sobradinho desde o dia 31 de janeiro, e permanecerá até 2 de março
Diego Matos ressalta a necessidade de os moradores da RA terem participação ativa nas audiências públicas. Segundo ele, é uma ferramenta para que eles possam contribuir com a qualidade de vida da cidade. “É de extrema importância a comunidade participar da gestão das unidades de conservação de Sobradinho II. A iniciativa do Brasília Ambiental vai possibilitar a nossa população manifestar suas opiniões e sugestões nas audiências públicas. Estaremos todos unidos pelas melhores resoluções para conservar o meio ambiente da nossa cidade. Esse feito é de fundamental importância para a manutenção da qualidade de vida de todos nós”, enfatiza.
Gutemberg Tosatte Gomes endossa que a preservação das UCs é muito importante às RAs, e que isso está atrelado à participação das comunidades. “Estamos bem otimistas com relação à participação da comunidade nas audiências públicas. Sobradinho tem grandes riquezas que precisam ser conservadas e isso trará grandes benefícios à nossa comunidade. De antemão, já agradecemos a iniciativa do Brasília Ambiental, dando oportunidade para a população participar ativamente desses processos em prol do meio ambiente”.
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O Brasília Ambiental está com consulta pública virtual aberta no seu site para a criação e recategorização de UCs da bacia hidrográfica do Ribeirão Sobradinho desde o dia 31 de janeiro, e permanecerá até 2 de março. Os estudos técnicos para embasar essa consulta estão disponíveis no mesmo endereço, assim como o vídeo institucional com mais informações sobre a proposta. As contribuições poderão ser recebidas via protocolo no instituto ou pelo e-mail [email protected].
O estudo técnico e a proposta de poligonais envolvem seis UCs compreendidas na UHRS: o Parque Ecológico e Vivencial de Sobradinho; os parques ecológicos dos Jequetibás e Sementes de Itapoã; o Parque Recreativo de Sobradinho II; o Parque de Centro de Lazer e Cultural Viva Sobradinho; e o Parque Recreativo e Ecológico Canela da Ema.
O Brasília Ambiental esclarece que a consulta pública não é deliberativa. As contribuições são recepcionadas para aperfeiçoar a proposta. A realização da consulta confere transparência às ações do Governo do Distrito Federal (GDF).
*Com informações do Instituto Brasília Ambiental