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Estudantes fazem blitz educativa contra incêndios na Floresta Nacional

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Crianças se uniram a agentes públicos na abordagem a motoristas, que receberam informações sobre prevenção neste período de estio

Agência Brasília* | Edição: Claudio Fernandes

Crianças distribuíram panfletos e revistas que falam sobre o fogo, sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais | Foto: Divulgação / Sema

“É importante que a população evite colocar fogo em lixo e em resto de poda. Aqui no DF, temos muitas unidades de conservação destinadas à preservação do cerrado. Então, a natureza agradece a quem puder destinar o seu lixo e resto de poda da melhor forma possível e, assim cada um trabalha em conjunto com as instituições que fazem parte desse plano”, explicou a coordenadora técnica do plano na Sema, Carolina Schubart.

O tenente-coronel Denilson Marques, do Grupamento de Proteção Ambiental (Gepram) do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), explica que o batalhão apoia as ações do Ppcif para conscientizar a população do seu papel. “Dessa forma, lançamos sementes e, pouco a pouco, vamos conseguindo resultados melhores nesse sentido.”

A blitz é uma atividade educativa para os motoristas abordados e também para os estudantes, que aprendem enquanto repassam as informações

Larissa Moura, analista ambiental e chefe do Núcleo de Gestão Integrada Bacia do Descoberto e Floresta Nacional de Brasília, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), destacou a receptividade das pessoas que trafegam pela região, bem como dos estudantes.

“As crianças participam da distribuição de panfletos e revistas que falam sobre o fogo, sobre a prevenção e o combate aos incêndios florestais e vão aprendendo e recebendo as instruções, seja nas atividades desenvolvidas nas escolas ou no contato direto da blitz educativa. É muito gratificante ver que elas já assimilaram uma série de atitudes e entendem bastante dessa temática”, afirmou Larissa.

Também participaram da ação representantes do Brasília Ambiental, Jardim Botânico de Brasília (JBB), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Ibama, Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) e Comando Aéreo Regional.

Morador de Ceilândia, o motoboy Túlio Fayner Alves estava na região para fazer uma entrega e, com os documentos em dia, recebeu as informações com tranquilidade.  “Nesta época, a gente já está acostumado com a abordagem da blitz educativa e vai aprendendo mais sobre prevenção”, completou.

Já a bancária Edleide Araújo Batista, que mora em Santo Antônio Descoberto (GO) e circula diariamente pela BR-080, ser parada em uma blitz diferente daquelas a que está acostumada foi motivo de satisfação. “Tem que ter mesmo. Nesse período de seca, a gente vê os incêndios florestais e fica até triste. Então, temos mesmo que ter mesmo mais cuidado”.

Diversão

Para as crianças, a oportunidade de sair da sala de aula e participar de uma atividade em que podem colaborar com o meio ambiente tem um sabor de novidade. Kauan dos Santos Lima e Thomás de Arruda, ambos de 10 anos, ficaram juntos na equipe de abordagem e se divertiram. “É bem melhor do que fazer as atividades da escola. Nós gostamos muito”, brincaram.

Já Camila Alves da Silva, da mesma turma, contou que, por morar na região, já testemunhou o terreno de um amigo de seu pai pegar fogo. “Queimou tudo e só restaram os cavalos. Por isso, é importante saber que praticar queimada é um crime e coloca em risco a vida dos animais”, alertou.

*Com informações da Secretaria de Meio Ambiente do DF

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