Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno
O projeto urbanístico, de responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) e da Associação dos Mutuários do Planalto Central (ASSMPC), passou pela análise técnica e aprovação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh).
“A gente tem aqui um projeto que cumpre o Plano Diretor, cumpre as diretrizes urbanísticas, já nasce prevendo áreas para equipamentos públicos comunitários (EPCs) e espaços livres de uso público (Elups), com um sistema viário ideal, que contempla ciclovias e possui infraestrutura para os serviços públicos”Marcelo Vaz, secretário da Seduh
Serão 61 lotes e 7.004 unidades habitacionais com capacidade para uma população máxima de 23.113 habitantes, além de espaços para comércio, equipamentos públicos e área verde. O projeto cria, também, alamedas sombreadas para a circulação de pedestres e ciclistas.
Para a conselheira Gabriela Tenório, representante da FAU/UnB no Conplan, a presença de ciclovias com conexões generosas que favorecem o deslocamento dos moradores é um dos pontos fortes do projeto. Segundo ela, “o caminho é esse mesmo, se antecipar e desenhar o território da melhor forma possível para poder acomodar nossa população crescente”.
“A gente tem aqui um projeto que cumpre o Plano Diretor, cumpre as diretrizes urbanísticas, já nasce prevendo áreas para equipamentos públicos comunitários [EPCs] e espaços livres de uso público (Elups), com um sistema viário ideal, que contempla ciclovias e possui infraestrutura para os serviços públicos”, ressaltou o secretário da Seduh, Marcelo Vaz.
Já a conselheira Maria Silva, representante da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), ressaltou que o empreendimento pode criar uma nova centralidade capaz de reduzir a dependência dessa região de outras áreas. “Estamos no caminho certo, é um grande avanço”, concluiu.
Para o diretor presidente da Codhab, João Monteiro, a aprovação desse parcelamento representa uma vitória para o Governo do Distrito Federal. “Trata-se de um empreendimento concebido dentro dos mais modernos conceitos da arquitetura e do urbanismo, além de atender às condicionantes ambientais exigidas. É um passo importante porque vai contribuir para reduzir a pressão da população por moradia”, explicou João Monteiro.
*Com informações da Seduh