Nessa quarta (30/6), a Câmara Legislativa debateu as principais necessidades e melhorias para os profissionais da Carreira Assistência à Educação.

Cerca de 4 mil pessoas participaram da audiência pública remota pelo canal do Youtube da Casa. As principais queixas da categoria foram desvalorização e desvio de função.

Segundo os servidores, cargos que antes eram preenchidos prioritariamente pelos professores passaram a ser ocupados pela carreira Assistência à Educação. Além disso, muitos profissionais tiveram que assumir a frente da gestão de estabelecimentos de ensino em que atuam.

O problema é que o Governo do Distrito Federal não estaria dando a respectiva contrapartida, como remuneração e benefícios adequados.

Tendo em vista a necessidade de investimentos na formação profissional diante das exigências de novas funções, dois projetos de lei foram discutidos na reunião:

um passa a exigir a conclusão de curso de ensino médio para ingresso no cargo de Agente de Gestão Educacional, e outro passa a exigir o diploma de curso superior ou habilitação legal equivalente para a entrada no cargo de Analista Técnico de Gestão Educacional, como também prevê a nova denominação na proposta, para o atual cargo de Técnico de Gestão Educacional.

A Secretaria de Educação defendeu ampla discussão do tema e demonstrou preocupações com a paridade de condições entre categorias do serviço público que desempenham funções semelhantes.

Crédito: Clarice Gulyas, com informações da Agência Brasília