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Leandro Grass cobra repasse do GDF às Obras Sociais Pavonianas

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Segundo Grass, os recursos são provenientes do Ministério da Saúde, cabendo ao GDF apenas o repasse às instituições especializadas para o atendimento de 1500 crianças

Na sessão ordinária da Câmara Legislativa desta terça-feira (26), o deputado Leandro Grass (Rede) criticou a ausência de repasse do Governo do Distrito Federal (GDF) à Associação das Obras Pavonianas de Assistência. De acordo com o distrital, os serviços prestados podem ser suspensos por falta dos recursos. “São cerca de 1.500 crianças e adolescentes atendidos por mês com diversos serviços especializados, especialmente com crianças autistas, com problemas auditivos e de cognição”, afirmou.

Segundo Grass, os recursos são provenientes do Ministério da Saúde, cabendo ao GDF apenas o repasse às instituições especializadas. “Esse é sem dúvida o pior governo da história do DF. É também o que mais mata, seja de fome ou por falta de atendimento na Saúde”. Ele ainda frisou que há “negligência” no atendimento de Saúde prestado à população, principalmente o prestado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF): “O Instituto tem mais de R$ 350 milhões em dívidas; uma fila de mais de 200 pessoas para tratar câncer e de três mil para fazer exame”, criticou. Ele ainda relatou que o Hospital de Santa Maria estava com UTI fechada por falta de médicos nesta segunda-feira (25), “enquanto uma criança estava internada no corredor”. 

O deputado Chico Vigilante (PT) contou que um morador de Ceilândia está internado há 11 dias no Hospital de Base, também gerido pelo Iges-DF, sem poder fazer cirurgia ortopédica por falta de parafusos. “Espero que os dirigentes do Iges ajam ainda hoje e comprem os parafusos necessários para socorrer esse rapaz. Nós não vamos continuar liberando recursos se eles não cuidarem efetivamente da situação desses pacientes”, afirmou Vigilante.

Já o deputado Cláudio Abrantes (PDT) parabenizou o GDF pelo lançamento do processo licitatório para construção do bloco auxiliar do Hospital Regional de Planaltina. De acordo com o distrital, essa unidade permitirá instalação de UTI e dos serviços de hemodiálise. “Essa foi uma luta de décadas da população de Ceilândia”, frisou.

Aulas presenciais

A deputada Arlete Sampaio (PT) afirmou que foi encaminhado um documento, feito pelo Comitê de Monitoramento das Aulas Presenciais, que aponta as medidas sanitárias necessárias que o Governo do DF precisa adotar para que as aulas presenciais possam ocorrer com segurança. Ela frisou que já houve registro de contaminação em 140 escolas e morte de dois professores. Grass defendeu um debate técnico com o GDF, porque, segundo ele, ainda não existe condições sanitárias adequadas para o retorno pleno das aulas presenciais”.

Mario Espinheira – Agência CLDF

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