
O Hospital de Base acaba de completar 61 anos nesse domingo com mais de 1 milhão de atendimentos só neste ano. O espaço foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer e inaugurado por Juscelino Kubitschek em 1960, logo após a inauguração da capital.
Maior centro hospitalar público do Centro-Oeste e um dos maiores do Brasil, o antigo Hospital Distrital tem como desafio manter a grande quantidade e a qualidade do atendimento no período de pandemia, há 18 meses. Só nesse intervalo de tempo, foram feitos quase 3 milhões de procedimentos.
Para o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF), que administra o hospital, a expectativa é que o número de atendimentos ao final de 2021 seja maior que o do no ano passado, quando foram registrados 1.676.212 procedimentos, com destaque para transplantes de órgãos e tecidos, operações de alta complexidade e ações de urgência e emergência.
Outras conquistas comemoradas nesses 61 anos do Hospital de Base são a reativação da Central de Manipulação de Quimioterápicos, fechada desde 2018; e a construção do Núcleo de Medicina Nuclear, que permitiu a instalação do Pet-Scan, tomógrafo especial que ficou encaixotado por mais de oito anos e que deve entrar em operação agora em outubro.
O hospital também se destaca pelo aumento do número cirurgias cardíacas de peito aberto, com ampliação de cinco para 40 procedimentos ao mês até o final de 2021; e também o número de exames de endoscopia digestiva, que desde a pandemia já alcança da marca de 6,2 mil procedimentos realizados.
Em 2019, o Hospital de Base passou por reforma administrativa, com o objetivo de desburocratizar a gestão da saúde, adotando metas e indicadores de resultados.
Crédito: Clarice Gulyas, com informações da Agência Brasília

