Em meio à crise da Covid 19, o DF começa a reagir no setor econômico. Houve um aumento de 7,9% no número de ocupados e uma queda de 3,9% no número de desempregados em relação ao mesmo período do ano passado.
A divulgação foi feita pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) nessa terça (29/6) com dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) e da pesquisa da Periferia Metropolitana de Brasília – ambas elaboradas em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) –, e são relativas a maio deste ano.
Os principais setores responsáveis pelo crescimento no nível ocupação são construção civil, comércio e reparação, indústria de transformação e serviços.
A Pesquisa de Emprego e Desemprego mostra que em maio a taxa de desemprego total no DF diminuiu em comparação ao mesmo período no ano passado, de 21,3% para 19,4%. No mesmo período, a taxa de participação – proporção de pessoas com 14 anos e mais incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – cresceu, ao passar de 62,9% para 65,2%.
Nos últimos 12 meses, o contingente de desempregados diminuiu, como resultado do aumento no nível de ocupação (com 97 mil postos de trabalho), em número superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA) – com 83 mil pessoas que entraram no mercado de trabalho.
Na pesquisa na Periferia Metropolitana de Brasília (PED-PMB) a taxa de desemprego total ficou relativamente estável, passando de 22,9% para 23,1% da População Economicamente Ativa (PEA), entre abril e maio de 2021.
Em maio deste ano, 149 mil pessoas estavam desempregadas na Periferia Metropolitana de Brasília, 0,7% a mais que no mês de abril. O leve aumento do contingente de desempregados resultou da oscilação positiva da População Economicamente Ativa (PEA)(0,2% pessoas a mais no mercado de trabalho), já que o nível de ocupação se manteve estável no período.
Entre abril e maio de 2021, a taxa de participação quase não variou, passando de 69,6% para 69,7%. No mesmo período, a taxa de desemprego total passou de 22,9% para 23,1% da População Economicamente Ativa (PEA).
Fonte: Clarice Gulyas, com informações da Agência Brasília

