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Aprovado nome de general Gislei para presidir o Iges-DF

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Nesta terça-feira (21), deputados distritais chancelaram indicação dele para ocupar o cargo

Agência Brasília* | Edição: Saulo Moreno

Em solenidade no Palácio do Buriti em dezembro de 2019, o general Gislei Oliveira apresentou o Plano de Ação do Iges-DF, quando era diretor administrativo e de planejamento da instituição | Fotos: Iges-DF

Gislei foi indicado pelo governador Ibaneis Rocha e assume o cargo no lugar de Gilberto Occhi, que pediu exoneração em 30 de agosto. Durante esse período, o instituto vem sendo dirigido pela vice-presidente do Iges-DF, Mariela Souza de Jesus.

Votaram pela aprovação do general Gislei os deputados Arlete Sampaio (PT), Agaciel Maia (PL), Chico Vigilante (PT), Daniel Donizet (PL), Delmasso (Republicanos), Guarda Jânio (PROS), Hermeto (MDB), Iolando (PSC), Jaqueline Silva (PTB), Jorge Vianna (Podemos), Júlia Lucy (Novo), Professor Reginaldo Veras (PDT), Rafael Prudente (MDB), Reginaldo Sardinha (Avante) e Roosevelt Vilela (PSB).

Votaram contra os deputados Fábio Félix (PSOL) e Leandro Grass (Rede). Não estiveram presentes na sessão os deputados Cláudio Abrantes (PDT), Eduardo Pedrosa (DEM), João Cardoso (Avante), José Gomes (sem partido), Martins Machado (Republicanos), Robério Negreiros (PSD) e Valdelino Barcelos (PP).

Compromissos assumidos

A ida do general Geisel Oliveira para a presidência do Iges-DF começou a ser consolidada no dia 3 de setembro, quando o Conselho de Administração do Instituto aprovou a indicação feita pelo secretário de Saúde, general Manoel Pafiadache, com o aval do governador Ibaneis Rocha.

Gislei Morais de Oliveira também já atuou no Iges-DF, de 1º de abril de 2019 a 30 de outubro de 2020, onde foi superintendente administrativo, diretor administrativo e diretor de planejamento

Na última segunda-feira (20), por quatro votos favoráveis e um contrário, a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da CLDF validou a indicação encaminhada pelo Palácio do Buriti. Durante a sessão, que durou quase duas horas, o general defendeu o modelo de gestão do Iges-DF, rebateu críticas ao instituto e assumiu compromissos para enfrentar problemas pontuais apontados pelos parlamentares.

Na sessão, Gislei Oliveira assegurou que a gestão dele será pautada pela transparência e ética, dando ampla publicidade a todos os atos e contratos da instituição. Na área de recursos humanos, declarou não ter interesse em devolver servidores estatutários e que a contratação de celetistas seguirá o princípio da impessoalidade, conforme Manual de Contratação do instituto. Gislei fez questão de ler todas as normas contidas no documento.

O general também firmou o compromisso de atuar com planejamento estratégico para evitar desabastecimento de insumos e medicamentos. Por isso, defendeu o uso do cartão corporativo, instrumento que permite adquirir insumos de baixo valor, que algumas vezes podem faltar por problemas alheios à atuação do instituto.

O general ressaltou que o cartão corporativo, quando utilizado corretamente, contribui para salvar vidas. Mas salientou que se erros ocorrerem no uso do cartão, as falhas serão corrigidas e os responsáveis prestarão as devidas contas. O cartão corporativo do Iges-DF, que havia sido aprovado pelo Conselho de Administração, foi cancelado pelo ex-presidente do instituto, Gilberto Occhi.

Sobre as dívidas do Iges-DF, o general disse que “só tem uma maneira de pagar a dívida: gastar menos, mas é preciso identificar onde é possível gastar sem gerar prejuízos à população.”

Ainda na sessão virtual de ontem, o general enfatizou que adotará uma política de planejamento estratégico para chegar aos resultados almejados. “No Iges-DF, nós vamos executar o planejamento estratégico para que tudo que não esteja funcionando comece a funcionar”, assegurou, para questionar em seguida: “Como posso falar em gestão estratégica, sem planejamento estratégico?”

Currículo do general Gislei

Natural de Itaperuna (RJ), Gislei Morais de Oliveira incorporou às fileiras do Exército Brasileiro em 14 de fevereiro de 1973, onde atuou por 38 anos, chegou ao posto de general e passou a fazer parte da reserva em 2017. Durante esse período, ele exerceu diversos cargos, entre eles, comandante da 9ª Região Militar, em Campo Grande (MS); chefe do Estado-Maior do Comando de Aviação do Exército, em Taubaté (SP); e diretor de Abastecimento do Exército, em Brasília (DF).

Entre as condecorações que recebeu por seus serviços ao Exército, estão a Medalha Militar de Ouro com Passador de Platina, a Medalha Santos Dumont da Força Aérea Brasileira e a Medalha da Ordem do Mérito Militar – Grau Cavaleiro.

Já entre as ações militares que participou como diretor de Abastecimento, destacam-se a operação de apoio logístico às tropas do Exército em missão de paz no Haiti; a pacificação do Morro do Alemão no Rio de Janeiro e a construção de pontes móveis nas tragédias naturais das cidades serranas fluminenses.

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Mesmo estando na reserva, em outubro de 2017 o general foi convocado para coordenar o Programa Acreditação da Saúde Assistencial Militar (Pasam), voltado para certificar os hospitais do Exército.

Gislei Morais de Oliveira também já atuou no Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), no período de 1º de abril de 2019 a 30 de outubro de 2020, onde foi superintendente administrativo, diretor administrativo e diretor de planejamento.

Em janeiro de 2021, assumiu o posto de superintendente do Instituto de Cardiologia do DF (ICDF), onde permaneceu até sexta-feira (17) da semana passada.

*Com informações do Iges-DF

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