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Dia de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa reforça importância da prevenção e denúncia

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A Câmara Legislativa realizou sessão solene, nesta sexta-feira (14), em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa – celebrado em 15 de junho. A solenidade levou ao auditório da Casa dezenas de homens e mulheres com mais de 60 anos de várias regiões administrativas do Distrito Federal; professores de práticas esportivas que atendem a chamada “terceira idade”, e autoridades públicas. O evento conjugou atividades lúdicas (como danças) com reflexões sobre formas de combate às violências. 

Autor da sessão solene, o presidente da Frente Parlamentar do Idoso, deputado Martins Machado (Republicanos), ressaltou a importância de valorizar e respeitar as pessoas idosas. Dirigindo-se aos presentes (“vencedores”, nas palavras do distrital), ele anunciou que a Frente irá realizar parcerias com empresas de ônibus e supermercados, para viabilizar passeios gratuitos, incluindo alimentação, para a população 60+ visitar pontos de interesse no DF.

A subsecretária de Políticas para Idoso da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), Dolores da Costa, destacou que a pasta desenvolve o projeto Viver 60+ em 10 regiões administrativas, ofertando atividade física funcional e aulas de danças para as pessoas idosas. 

Com relação à prática de violências contra esse segmento, a gestora defendeu ser fundamental investir na prevenção. “É preciso mudar essa nova geração, para que compreendam e respeitem as pessoas idosas”, disse. 

A subsecretária reforçou, também, o papel da denúncia no combate às agressões e abusos vividos pelos mais velhos. “Esse é um tema delicado. Muitas vezes, as violências são praticadas por alguém que amamos, então é difícil denunciar. Mas é preciso quebrar esse ciclo, inclusive para educar quem amamos”, apontou. E insistiu, divulgando o Disque 100: “A denúncia é o caminho”.

A delegada-chefe da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Religiosa, por Orientação Sexual ou contra a Pessoa Idosa e com Deficiência da Polícia Civil do DF (Decrin), Ângela Maria dos Santos, também destacou a importância da denúncia. “Denunciem. Já salvamos pessoas em situação de cárcere privado a partir de denúncia anônima”, disse.
 

 

A delegada afirmou que a Polícia Civil tem um “protocolo de atendimento” às pessoas idosas centrado no “acolhimento”. Ela explicou que, na Decrin, há um esforço para tentar resgatar a autoestima das pessoas da terceira idade, as quais costumam ser tratadas, em sua avaliação, como “extremamente frágeis” ou como “desprezíveis”. 

Na opinião de Ângela, uma das piores formas de violência é a psicológica, “que vai minando a autoestima” e acaba abrindo a porta para outras violências e para o isolamento.

O secretário de Esporte e Lazer do Distrito Federal, Renato Junqueira, apresentou ações da pasta voltadas à população idosa, a exemplo da oferta de hidroterapia e de capoterapia nos centros olímpicos, e defendeu que os mais velhos “precisam de paz, de saúde, de qualidade de vida e, sobretudo, de respeito”.

Os deputados federais Julio Cesar (DF) e Ossésio Silva (PE), ambos do Republicanos, também participaram da solenidade e pregaram o respeito às pessoas idosas.

O primeiro aproveitou, ainda, para prestar homenagem ao educador físico Mestre Gilvan, criador da capoterapia – modalidade capaz de ajudar as pessoas a superarem limitações físicas e problemas psicológicos, como a depressão. Julio Cesar cumprimentou, também, o distrital Martins Machado por ter apresentado o projeto de lei que alterou a representação gráfica do idoso nas placas de sinalização. 

Serviço

A violência contra a pessoa idosa acontece de diversas formas. A violência física é a mais visível, mas há muitas outras, como a psicológica, a financeira, a sexual e a negligência.
 

 

Todas elas podem ser denunciadas por meio do canal “Disque 100”. O serviço funciona 24h por dia, nos sete dias da semana, inclusive nos feriados. A ligação pode ser feita, gratuitamente, de qualquer aparelho telefônico.

Além disso, as denúncias de violências e de violações de direitos podem ser feitas pelo WhatsApp ou Telegram pelo número (61) 99611-0100. 

Fonte: Agência CLDF

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