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‘Catadores do DF estão há três meses sem salário’, denuncia Magno

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 Aspectos diversos da relação da cidade com o meio ambiente vieram à tona na sessão desta terça-feira (15) da CLDF. O deputado Gabriel Magno (PT) alertou que catadores de material reciclado do Distrito Federal estão há três meses sem receber salário, embora estejam trabalhando regularmente junto às cooperativas responsáveis pela triagem e reciclagem do lixo.

No plenário, Magno questionou o discurso sobre sustentabilidade que o governo proferiu em Dubai, onde o chefe do Executivo se encontra. “Que sustentabilidade é essa que o governador fala que não cuida da própria casa, não cuida de gente e permite que uma catadora fique três meses sem receber salário?”, indagou.

Contou ainda que ele, catadores e o diretor-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) — Luiz Felipe Cardoso de Carvalho — trataram do problema em reunião hoje. Na ocasião, o presidente firmou o compromisso de pagar os profissionais amanhã (16). Magno agradeceu o empenho, mas questionou o contrato entre cooperativas e o GDF já que, em alguns meses, os catadores recebem R$ 800, menos que um salário-mínimo.

Arborização

Fábio Felix (Psol) também tratou do meio ambiente, mas do ponto de vista da mancha verde presente nas cidades distritais. “Nos últimos anos foram plantadas 56 mil árvores nas Asas e 4 mil na Ceilândia, que tem mais de 300 mil habitantes; enquanto o Plano Piloto tem 198 mil habitantes. Agora o governador anunciou R$ 2,5 bilhões em investimentos em política energética e ambiental, de forma genérica, e que até o ano que vem serão plantadas 6 milhões de árvores no DF”, contextualizou. Da tribuna, Felix pleiteou que as mudas se distribuam de modo equânime em todo o Distrito Federal e que os pontos de plantio sejam escolhidos mediante conversa do Buriti com a população.

“Não ter árvores em alguns territórios não é aleatório, mas parte de um processo político de segregação nesta cidade”, comentou Felix.

O parlamentar exemplificou o discurso com o caso da Praça da Bíblia, em Ceilândia, que apesar das grandes dimensões não dispõe de vegetação suficiente para que os cidadãos tenham proteção do sol, paisagismo e outros benefícios, como a qualidade de vida e a impermeabilização do solo.

 

Tramita na Casa o projeto de lei complementar n° 64/2025, de autoria do próprio Félix, que institui a Política Distrital de Arborização Urbana e de Combate a Desigualdades Ambientais.

Fonte: Agência CLDF

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