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Alunos da rede pública simulam plenário da CLDF reivindicando melhorias no ambiente escolar

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Nesta sexta-feira (15), a Comissão de Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) realizou debate em evento externo sobre ferramentas de Transparência e Fiscalização com a participação de alunos da rede pública de ensino do Distrito Federal. A reunião foi organizada no projeto Câmara nas Cidades na Fercal.

Na comissão estiveram presentes alunos do CEM 2 de Sobradinho. A deputada Paula Belmonte (Cidadania) reforçou que o poder legislativo é a representação do povo por defender e apresentar as demandas da sociedade. A parlamentar também reiterou a função da CFGTC , em “fazer com que o poder do povo seja efetivado e fiscalizar o poder executivo nas suas ações”.

“Isso é muito sério, conhecer o parlamentar, porque é através disso que vamos mudar a realidade das nossas crianças e jovens. Vocês estão em uma fase que precisa de políticas públicas e, independente de cor partidária, é só através da política que vamos mudar o país. Só mudamos o país quando temos conhecimento político”, afirmou Belmonte.

Como forma de exercício democrático, houve uma simulação de debate político sobre “como melhorar o ambiente escolar”. Os alunos Kauanne Nascimento Mendes, Lucianna de Carvalho, Sophia Rays, Gabriel Saboia e Vitória Alves representaram o poder legislativo.

Para Lucianna de Carvalho, que ficou responsável por apresentar propostas na área de segurança, é necessária uma cobertura policial mais eficiente “tanto fisicamente quanto na internet para prevenir cyberbullying e instagram de fofoca.” Também foi requerido pela aluna que haja profissionais que incluam alunos portadores de necessidades especiais para que “se sintam seguros e confortáveis.”

Sophia Rays explica que, ao conversar com seu grupo sobre transportes, levantaram problemas como “falta de manutenção em ônibus, com peças quebradas nos carros e ausência de câmeras em funcionamento nos ônibus e paradas de ônibus, além da falta de limpeza”. A aluna também cobrou expansão do número de linhas e carros e horários de saída que não coincidam com o término das aulas.

“Algumas pessoas deixam de ter a vontade e o prazer de estudar, pois precisam caminhar muito. E quando acontece da pessoa ter essa perseverança de ir para escola e estudar, mesmo tendo que caminhar e pegar o ônibus sujo, a pessoa chega na escola cansada porque não teve ali a manutenção certa ou um bom transporte . Assim, ficamos cansados e não chegamos dispostos a receber o conteúdo que os professores estão dispostos a dar”, concluiu.

Para Gabriel Saboia, como solução para o problema de transportes, deveria haver uma “maior fiscalização dos recursos dos transportes para reparo e segurança, pois os órgãos que são responsáveis acabam não recebendo recurso suficiente para cuidar deles”. 

Vitória Alves ficou encarregada de trazer soluções à falta de incentivo no esporte. Para ela, um projeto de lei que torna o esporte uma cultura fará com que se torne algo fundamental e essencial.

“Devemos ter mais que 45 minutos de esporte, pois cultura é tradição e algo cultural gera socialização. O que é um lugar melhor do que fazer isso com jovens nos esportes, como dizia Platão. Para isso, é preciso ter equipamentos básicos e quadra coberta. Também ter um professor especializado em incluir alunos com PCD pois se hoje incentivarmos esses alunos, quem sabe colheremos no futuro atletas paraolímpicos representando o Brasil”.

Kauanne Mendes reforçou, com seu objeto de estudo sendo as emendas orçamentárias, o pedido das quadras cobertas e investimento na educação. Também trouxe à pauta uma revisão no novo ensino médio, pois alegou que o proposto na Lei Federal nº 13.415/17 não atende o CEM 02, já que propõe ensino integral e a escola pública de Sobradinho não oferece esse serviço.

Fonte: Agência CLDF

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