18.1 C
Brasília
- PUBLICIDADE -
InícioDistrito FederalEducaçãoDelegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares

Delegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares

Publicado em

Atletas se destacam na competição com múltiplas medalhas e superação de recordes da competição

Por João Pedro Eliseu, Ascom/SEEDF, enviado especial a São Paulo (SP)

 

 

As Paralimpíadas Escolares de 2025 começaram com muita disposição, velocidade e entrosamento. Na manhã desta quarta-feira (19), as primeiras provas do atletismo foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. A pista de atletismo da instalação, onde são realizadas as maiores competições paralímpicas do país, foi palco da estreia brilhante dos estudantes-atletas do Distrito Federal, que representaram se destacando nos 100 metros, 1.500 metros e nos arremessos de peso e de disco.

 

Ao todo, foram 19 medalhas conquistadas pela delegação no primeiro dia da competição, sendo seis de ouro, cinco de prata e oito de bronze. Além dos resultados expressivos, os estudantes relatam uma experiência social positiva e enriquecedora, marcada pelo surgimento de laços de amizade, colaboração mútua e forte torcida entre os diferentes integrantes das equipes.

 

Superar barreiras e desafiar a si mesmo é uma das maiores riquezas proporcionadas pela prática desportiva. No caso da estudante Anny Luiza Rocha, de 15 anos, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN), a superação estabeleceu um novo marco para os outros competidores na Paralimpíada. Com a conquista de um novo recorde no arremesso de peso, atingindo 5m40cm de distância na prova, a estudante levou para a casa a medalha de ouro.

 

Além da conquista do recorde no arremesso de peso, a atleta também venceu conquistou duas medalhas de bronze, sendo uma no 100m rasos e outra no lançamento de dardo. A multimedalhista, que pratica o atletismo desde 2023, diz estar muito contente e emocionada em sua primeira vez na competindo uma Paralimpíada em São Paulo. “Estou orgulhosa de mim. Quase perdi um arremesso, mas deu tudo certo. Não só deu tudo certo, como bati o recorde”, celebrou.

 

Prodígios da rede pública de ensino

 

 

Alguns dos atletas competiram em mais de uma prova e se destacaram, como é o caso de Ketlyn Ferreira, de 15 anos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá. A estudante da rede pública do DF competiu na prova de salto em distância, na qual foi vice-campeã, e na prova de 100 metros rasos, na qual conquistou o primeiro lugar do pódio com o tempo de 13s. A jovem ainda vai competir em outras provas ao longo da competição, como a de 400 metros.

 

Após a premiação, a estudante afirma estar vivenciando uma excelente experiência na competição, e relata a alegria com a conquista do pódio em sua primeira competição paralímpica. “Eu compito desde os 6 anos e meio, mais ou menos,  só que esse é meu primeiro ano no paralímpico, porque meu laudo saiu esse ano”, destacou a estudante.

 

Além do aspecto competitivo, Ketlyn também relata estar fazendo boas amizades no decorrer da experiência. “É minha primeira vez em São Paulo, então estou conhecendo o pessoal ainda, mas já fiz amizades. Estou gostando de conhecer o pessoal da delegação, conhecer gente de outras escolas, eles são muito legais“, relatou a estudante.

 

Segurança e apoio fisioterápico

 

Para prestar suporte às equipes presentes na competição, a dupla de fisioterapeutas da delegação brasiliense marcou presença, permanecendo à disposição dos estudantes para atuar no atendimento de lesões e desconfortos e fazer a liberação da musculatura, proporcionando melhores condições competitivas e segurança para os competidores.

 

Os profissionais reafirmam a importância da presença de equipes qualificadas de atenção à saúde dos atletas, considerando que o atendimento pode prevenir lesões e proporcionar maior conforto para esses competidores.

 

Os atletas estão bem empenhados e a gente montou uma estrutura específica de fisioterapia caso algum atleta se lesione. Nesses eventos é muito comum ocorrer torções de tornozelo, algum tipo de luxação. Então a gente trouxe aparelhos de liberação, kinesio tape, ventosas, pensando em dar o maior suporte possível para nossos atletas”, explicou Braian Lezna, fisioterapeuta da delegação.

 

 

 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

Comentários

- PUBLICIDADE -

Últimas notícias

- PUBLICIDADE -

Você pode gostar