A 46ª edição reúne músicos renomados e uma programação variada
Por Tainá Morais e Bruno Grossi/ Ascom SEEDF
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) destinou R$ 1,6 milhão para apoiar a realização da 46ª edição do Curso Internacional de Verão da Escola de Música de Brasília (Civebra). O evento, que teve início no dia 12 de janeiro e segue até o dia 25, conta com uma programação diversificada e a participação de músicos de renome mundial.
A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, esteve presente nesta sexta-feira (17) para prestigiar a 46ª edição do Curso Internacional de Verão. Durante o evento, ela teve a oportunidade de conhecer Pedro Aguiar, um talentoso violonista que completou sua formação na EMB e hoje reside em Munique com sua esposa francesa. “Assim como Pedro Aguiar, a EMB é um celeiro de grandes artistas que estão espalhados pelo Brasil e pelo mundo”, afirmou a gestora, ressaltando a importância da escola na formação de músicos de renome internacional.
De acordo com o diretor da EMB, Davson de Souza, o festival tem um papel fundamental no cenário cultural de Brasília e do Brasil. “O Civebra celebra a diversidade musical, promovendo a troca de conhecimentos entre estudantes e músicos de altíssimo nível. É um espaço democrático, que reforça o evento como um dos mais importantes do país, contribuindo para o desenvolvimento cultural e artístico da nossa cidade e do Brasil”, afirmou.
A edição deste ano conta com a participação de músicos de renome internacional, como o fagotista bielorusso Serguei Kuushynchykau, a flautista italiana Lívia Lanfranchi, a harpista venezuelana Marisela González, o trombonista japonês Yu Tamaki Hoso e a violoncelista americana Carrie Pierce. Entre os brasileiros, destacam-se a pianista Maria Teresa Madeira, o guitarrista Lula Galvão, o gaitista Pablo Fagundes e o cravista Alessandro Santoro.
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Com 50 cursos e mais de três mil inscritos, o festival transforma Brasília em um polo de educação musical. Durante o evento, são oferecidas aulas, oficinas e apresentações diárias, que atraem tanto estudantes quanto professores de diferentes partes do mundo. O Civebra se consolida, assim, como um marco do calendário cultural brasileiro.
Homenagens a Joaquim Callado e Maurice Ravel
Em 2025, o festival presta homenagens a dois ícones da música: Joaquim Antônio Callado da Silva, flautista e compositor carioca, considerado o pai do choro, e Maurice Ravel, compositor francês cuja obra completa 150 anos neste ano. A homenagem a Callado ganha ainda mais relevância, pois o choro foi declarado patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2024.
Além dos músicos convidados, o evento também conta com a presença de ex-alunos da Escola de Música de Brasília. Artistas como o violonista Pedro Aguiar, o pianista Arthur Mardem, o percussionista Bruno Lucini e o maestro Leandro Gazineu retornam para compartilhar suas experiências e conduzir oficinas e master classes, contribuindo para a formação de novos talentos e para a democratização do acesso à música.
Concertos e recitais gratuitos
A programação do Civebra inclui ainda concertos e recitais gratuitos, realizados de segunda a sábado, sempre a partir das 18h. As apresentações são fruto da interação entre os artistas convidados e os estudantes durante os cursos. A agenda dos eventos será atualizada diariamente no site da EMB, permitindo ao público acompanhar as novidades e desfrutar das apresentações ao vivo.
Com uma intensa agenda de atividades e uma proposta de valorização da música em suas diversas vertentes, o Civebra 2025 deixa a marca de sua importância como um dos maiores e mais tradicionais festivais de música do Brasil.