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Curso ensina produtores sobre pesca e processamento de tilápia

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Produtores e trabalhadores rurais de Ceilândia, Brazlândia e Paranoá aprenderam na prática como fazer filetagem de tilápia em curso promovido pelo Centro de Formação Tecnológica e Desenvolvimento Profissional (Cefor) da Emater-DF. Durante seis horas desta quarta-feira (17), os 15 inscritos na capacitação ouviram sobre boas práticas de fabricação, conheceram modelos de instalações e equipamentos adequados e fizeram o abate, evisceração, filetagem de tilápia e o processamento dos filés.

Essa foi a primeira turma do ano e contou com uma novidade: os 35 peixes utilizados no curso, totalizando 45 kg, foram pescados de um dos tanques da Unidade de Produção Intensiva de Peixes da Emater-DF, o que somente foi possível por meio da parceria entre a Gerência de Agropecuária e e Cefor da Emater-DF. De acordo com o coordenador de Aquicultura, Adalmyr Borges, os tanques da Unidade de Experimentação de Produção Intensiva de Peixes são também unidades didáticas do Cefor.

“Parte dos peixes produzidos ao longo do ano é destinada para utilização nos cursos de processamento de pescado. Está previsto um segundo curso no segundo semestre, que também vai utilizar a matéria-prima produzida aqui mesmo na Emater. Uma das grandes vantagens é que o aluno pode acompanhar o processamento desde a parte da saída do peixe do tanque de criação até o processamento desse peixe, garantindo frescura e qualidade no produto”, explicou Adalmyr.

O curso Filetagem e Processamento de Tilápias foi ministrado pelo extensionista Flávio Bonesso para que o produtor possa agregar mais valor ao produto, em vez de vender o peixe vivo ou abatido.

“Ao tirar os cortes do peixe, que é a filetagem, pescocinho e aproveitar o courinho para fazer à pururuca, o produtor consegue melhorar a renda da família, que é a intenção desses cursos oferecidos pelo Emater-DF. Além disso, vale ressaltar que o curso foi bastante enriquecido com essa participação dos alunos vendo como são feitas a captura e a criação do peixe”, completou Flávio Bonesso.

O morador do Incra 9, área rural de Ceilândia, José Miguel Moraes de Oliveira é atendido pela Emater-DF desde 2017 e diz que se inscreveu para aprender e aplicar o conhecimento, pois pretende começar na criação de peixes ainda este ano.

“Estamos aí procurando aprender e é um ótimo aprendizado, porque criar peixe sem conhecimento é pecar, né? Aplicar o nosso dinheiro sem ter retorno. Então, com conhecimento você aplica com retorno seguro. Aprendi com a mão na massa. Pronto para aplicar”, contou o produtor.

Ao final do curso, os alunos receberam certificado de conclusão e degustaram isca de peixe e couro de tilápia à pururuca. Além disso, levaram para casa dois filés preparados por eles próprios.

*Com informações da Emater-DF

 

Fonte: Agência Brasília

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