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Um exemplo da alta absorção foi o condomínio Jardins Genebra, da FGR Incorporações. Lançado em 2023, vendeu todas as unidades em um ano
Brasília vive um momento histórico na organização de seu território urbano. Em um cenário ainda marcado por décadas de crescimento desordenado e desafios na regularização fundiária, a cidade vive desde 2023 uma nova fase de regularidade jurídica para a implantação de condomínios horizontais, após a regulamentação da Lei 1027 no DF.
Desde então, a cidade recebeu lançamentos, cuja comercialização aponta para a aprovação pelo brasiliense a este estilo de moradia. Atualmente, segundo o instituto de pesquisa Brain Inteligência Estratégica, existem 12 condomínios horizontais lançados, registrados totalmente em consonância com a legislação. São 3348 unidades, sendo apenas 312 de estoque. “O estoque menor que 10% mostra uma boa absorção do mercado, o que aponta o interesse do brasiliense por este tipo de moradia”, explica Anderson Gonçalves, head Centro-Oeste/Norte da Brain, um dos principais institutos de pesquisa do setor imobiliário do País.
Anderson também explica que a ilegalidade ainda predomina no mercado de condomínios horizontais brasiliense, o que prejudica o crescimento do mercado formal. “Já constatamos em pesquisa que os imóveis em condomínios ilegais custam de 30 a 35% mais baratos e muita gente prefere arriscar na aquisição de bens assim, mesmo sem ter segurança jurídica”, diz.
Após a regulamentação, a FGR lançou em 2023 o Jardins Genebra, um condomínio horizontal na região Entre Lagos de Brasília, a apenas 15 minutos da Ponte JK. Entregue em 2024, o empreendimento foi totalmente comercializado em menos de um ano já possui moradores e casas em construção.
Destinado a 443 famílias, todo o perímetro do condomínio é cercado de muros e portaria com segurança 24 horas. Internamente, os moradores contam com lazer composto de quadras de areia, de tênis e de futebol de campo, playgrounds, academia, praças de lazer, horta, salão de festas, entre outros itens.
“Mas, o principal, é o fato de que os lotes tem escritura individualizada, algo inédito em Brasília até então, quando se fala em condomínios horizontais”, comenta Camila Alcântara, diretora comercial da FGR Incorporações, que informa que atualmente possui apenas 25 unidades de distrato.
O empreendimento é o primeiro de uma série que a empresa projeta para Brasília, na região Entre Lagos. Com um landbank de seis milhões de metros quadrados na cidade, a ideia é desenvolver mais seis condomínios na região, com áreas comerciais para atender os futuros moradores.
“Queremos trazer para Brasília a nossa experiência desenvolvida em Goiânia ao longo de 30 anos, que transformou a GO 020 e também outras regiões da capital goiana”, complementa.
A empresa foi pioneira no lançamento de condomínios horizontais em Goiânia, no ano de 1994, onde se tornou líder de mercado. “Nós vivemos o início deste processo de regulamentação em Goiânia nos anos 1990 e, depois disso, a capital goiana se tornou uma das principais cidades que recebe este tipo de moradia no País. Esta vivência nos credenciou a compartilhar nossa experiência com Brasília, que também valoriza este estilo de vida, mas ainda não contava com regulamentação”, conta Camila.
Histórico
A formação de condomínios horizontais irregulares em Brasília se tornou uma prática comum na cidade após os anos 1970. Como as terras urbanas pertencem à União e cabe a ele conduzir a ocupação, houve descompasso entre oferta e demanda, levando à explosão de moradias irregulares. Entre elas, estão chácaras que acabaram se tornado condomínios com muitas casas sem escritura.
Cerca de um terço dos imóveis do Distrito Federal estão nesta situação, segundo estimativa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Distrito Federal (Creci-DF). Anderson, do Instituto Brain, também explica que a ilegalidade ainda predomina no mercado de condomínios horizontais brasiliense, o que prejudica o crescimento do mercado formal. “Já constatamos em pesquisa que os imóveis em condomínios ilegais custam de 30 a 35% mais baratos e muita gente prefere arriscar na aquisição de bens assim, mesmo sem ter segurança jurídica”, diz.
Tradição aliada à inovaçãoCom quase 40 anos de atuação, a FGR Incorporações é referência nacional na construção de condomínios horizontais de alto padrão. Criadora do conceito “Jeito Jardins de Viver”, a empresa alia excelência construtiva, paisagismo autoral, segurança avançada e áreas de lazer integradas à natureza.
O conceito surgiu em Goiânia e se espalhou para outras cidades. A empresa já lançou 44 empreendimentos — 33 entregues — e está presente em estados como Minas Gerais, Ceará, Espírito Santo, Pará, Rio Grande do Norte e Tocantins, além de consolidar sua presença no Distrito Federal. Em Goiás, mantém seis obras em andamento, batizadas com nomes de cidades europeias, como Londres, Amsterdã e Turim.
Sob a liderança dos empresários Frederico Peixoto de Carvalho Craveiro, Guilherme Peixoto Carvalho Craveiro e Rodolfo Dafico Bernardes de Oliveira, a FGR emprega mais de mil colaboradores e reforça seu compromisso com um urbanismo sustentável, legal e inovador.