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Daniel Munduruku será o primeiro autor indígena a integrar o acervo da Casa de Rui Barbosa

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Anunciado nesta quarta-feira (15), durante o XX Encontro de Escritores e Artistas Indígenas, o autor e ativista Daniel Munduruku confirmou a doação um acervo pessoal para integrar o Arquivo-Museu de Literatura Brasileira (AMLB) da Fundação Casa de Rui Barbosa, tornando-se o primeiro escritor indígena a compor o acervo da instituição.

Daniel é reconhecido por sua contribuição à valorização das culturas indígenas e por sua extensa produção literária voltada à infância, à juventude e ao público geral. A iniciativa reforça a importância de ampliar o reconhecimento da literatura indígena como parte fundamental do patrimônio cultural brasileiro.

Para o presidente da Fundação Casa de Rui Barbosa, Alexandre Santini, a integração do acervo de Munduruku representa um passo importante na ampliação da representatividade da instituição e do patrimônio cultural brasileiro:

“A doação do acervo de Daniel Munduruku tem um valor simbólico e histórico imenso para a Casa de Rui Barbosa. Ela representa não apenas o reconhecimento da literatura indígena como parte essencial da produção cultural brasileira, mas também abre caminhos para que outros acervos de escritores indígenas integrar a instituição. Trata-se de um movimento que vai além da reparação histórica, é uma forma de qualificar e diversificar nosso acervo, fortalecendo o compromisso da Fundação com uma visão mais ampla, plural e inclusiva da literatura brasileira, com a cosmovisão da cultura indígena.

Em 13 de novembro de 2024, a escritora Conceição Evaristo tornou-se a primeira mulher negra a integrar o acervo do Arquivo-Museu de Literatura Brasileira da Casa de Rui Barbosa. A entrada de seu acervo simbolizou um importante gesto de reconhecimento e reparação histórica, abrindo caminho para a valorização da literatura afro-brasileira e para a ampliação da representatividade no AMLB, movimento agora fortalecido com a chegada do acervo de Daniel Munduruku.

Com essa doação, a Casa de Rui Barbosa reafirma seu papel como espaço de preservação, pesquisa e difusão da memória literária nacional, incorporando novas vozes e perspectivas que ampliam o entendimento sobre a produção cultural do país.



Fonte: Ministério da Cultura

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