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Volta às aulas sem dores nas costas

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Volta às aulas sem dores nas costas 
Mesmo com aprovação de projeto lei que limita peso de mochila utilizada por estudantes, pais e professores devem ficar atentos

Em novembro passado, um projeto de lei que limita o peso de mochilas escolares foi votado, em caráter terminativo, no Senado. Segundo o texto, os alunos não poderão carregar materiais com peso superior a 15% do peso do aluno. Sem incluir formas de fiscalização no PL, cabe aos pais e professores ficar atentos para prevenir danos que podem ser provocados à saúde de crianças e adolescentes. Fisioterapeuta alerta que com pequenas medidas, problemas posturais e degenerações causadas pela carga exagerada e má postura (como hérnias, loderdose e escolioses), podem ser evitados.
Segundo a fisioterapeuta Angela Lepesquer, diretoria da Associação Brasileira de Reabilitação da Coluna e do Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral do Distrito Federal, a maioria dos problemas graves da coluna é iniciada com hábitos posturais inadequados. Ela explica que a relação entre o peso do aluno e do material é importante para estabelecer uma média mínima de carga, no entanto, afirma que os pais devem observar se crianças e adolescentes apresentam dificuldade para carregar o material, por exemplo, fazendo inclinação exagerada ou ter dificuldade ao levantar a mochila para colocá-la nas costas.
“O ideal é que a criança não necessite levar todo o material todos os dias para casa ou escola e que organize um escaninho com os materiais que podem ficar na escola. A mochila também pode ser de rodinha para que a criança não precise carregar todo o peso nos ombros e costas. Nesse caso, a mochila de rodinha deve ser puxada ora pela mão direita ora pela esquerda para que a criança use igualmente os dois lados do corpo para realizar esta tarefa.”, afirma.

Sintomas
Pais e professores também devem ficar atentos aos sintomas que surgem quando os alunos apresentam lesões nas costas. Segundo Angela Lepesquer, saber detectar pequenas falhas na postura pode fazer a diferença na saúde dos alunos. Algumas dicas são:


1- Posição da cabeça: está inclinada para um dos lados ou desalinhada com o pescoço? O queixo está posicionado para cima?
2- Posição dos ombros: um lado está mais alto que o outro? Estão curvados para frente? Estão muito abaixados?
3-Posição das costas: está muito arqueada ou corcunda? Está com o bumbum muito empinado?
4- Posição dos joelhos: está um lado mais alto do que o outro? Estão dobrando de forma harmoniosa?

Tratamento
Em casos de lesões e problemas nas costas, a fisioterapeuta recomenda: “Caso perceba algum problema postural, ou caso a criança apresente dor de cabeça ou dores articulares frequentes, esta deve ser encaminhada para um médico e/ou fisioterapeuta para que seja realizada uma avaliação postural e uma avaliação do controle do movimento para que estas alterações sejam devidamente diagnosticadas e tratadas de acordo com as necessidades individuais.”, explica Angela, que também adverte sobre o uso contínuo de computadores, tablets e celulares por crianças e adolescentes.
“As crianças devem ser estimuladas a andar, correr e brincar. A prática de esportes também deve ser devidamente avaliada, pois caso a criança possua falhas no controle postural, estas podem ser agravadas caso não haja uma integração adequada.”, recomenda.



Assessoria de imprensa:
Gulyas Comunicação
(61) 8177 3832 Clarice Gulyas
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