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Recursos de R$ 5,6 milhões reforçam drenagem do Setor Bernardo Sayão

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Bacia de retenção com capacidade para receber mais de 9 mil m³ de água vai preservar Córrego Vicente Pires e ajudar no escoamento de águas pluviais do Guará

Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

O sistema de drenagem do Setor Habitacional Bernardo Sayão vai ganhar reforço. A construção da bacia de contenção número 10, localizada na via de ligação entre o Guará e o Núcleo Bandeirante, está em reta final. A obra foi iniciada em abril de 2022 e gera cerca de 150 empregos diretos e indiretos. O valor investido no reservatório é de R$ 5,6 milhões.

Quando concluído, reservatório receberá águas pluviais de quadras que tiveram rede de drenagem ampliada | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Com 5 mil m² de área e volume total de 9.142 m³, a bacia de contenção 10 terá um duplo impacto, social e ambiental, não só no Bernardo Sayão, mas também nas redondezas. O reservatório vai receber as águas pluviais escoadas das quadras 44, 46, 48, 50, 52, 54, 56 e 58 do Guará, que tiveram a rede de drenagem ampliada.

Além disso, o tanque vai impedir que a chuva captada pelo sistema que atende o Bernardo Sayão siga desaguando diretamente no Córrego Vicente Pires, o que provoca danos ao meio ambiente. “A pressão da água é tão grande que as margens do riacho estão sofrendo erosão”, explica o engenheiro civil responsável pela obra, Douglas Coelho.

Estrutura permeável

E o solapamento do córrego não é o único problema. “A chuva que cai no sistema de escoamento traz consigo todo tipo de sujeira da rua”, aponta Douglas. “Boa parte desse lixo ficará retido no fundo da bacia. As tubulações de saída ainda serão equipadas com grade para evitar a passagem de detritos”.

Para conseguir receber um grande volume de água, a lateral do reservatório é toda feita de muro de gabião, uma estrutura de contenção revestida de PVC e formada por pedras empilhadas, presas por gaiolas de arame galvanizado. A solução oferece boa resistência, permeabilidade e baixo impacto ambiental.

“Já o fundo do reservatório é composto por uma camada de 50 cm de aterro sobreposta por outra camada de 50 cm de rachão, uma pedra usada para auxiliar na drenagem”, detalha o fiscal da Secretaria de Obras Bruno Sampaio Lima. “Ao redor da bacia, ainda teremos o reforço de um talude revestido de grama.”

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