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O outro lado da notícia: de jornalista a fonte entrevistada

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Olá, pessoal,

Esta é a primeira vez que venho falar em “particular” com vocês! É, eu não sabia que tinha tantos leitores! Quero agradecer primeiramente todos os e-mails que recebo com críticas, elogios e sugestões das minhas matérias. Só assim é possivel uma profissionalização de verdade em meio à tanta concorrência…rs ([email protected])

A gente passa nada mais do que quatro anos na faculdade aprendendo sobre ética e técnicas de como entrevistar os outros que não prestamos tanta atenção ao lado de quem fala. E do outro lado o negócio também não é nada fácil. Ontem (quarta-feira 29 de março), pela primeira vez, participei de um debate ao vivo e confesso que fiquei nervosa mesmo sabendo como tudo iria proceder. Durante o programa Brasil das Gerais, da TV Rede Minas, tive a oportunidade de representar o movimento Bruna Pela Vida (um dos meus maiores orgulhos) em discussão sobre a Lei Seca.

Entrei pelo Skype no segundo bloco do programa. Fiquei ali nos bastidores, com produtores e técnicos, ouvindo gravação da chamada da apresentadora Roberta. Antes de entrar troquei uma ideia com ela a cerca das nossas reivindicações. Tava tudo ali na ponta da língua, foi só ela anunciar minha participação que deu vontade de gaguejar! É uma responsabilidade muito grande e delicada falar em nome de um grupo com atuação tão importante quanto o nosso.

O que tenho a dizer sobre essa experiência? Foi maravilhoso ver o outro lado da notícia tão de “perto”! Por mais que estejamos preparados e acostumados com toda a organização da imprensa e sua forma de trabalhar, falar sem um “roteiro” foi incrível. Agradeço minha participação a esse programa de grande audiência e relevância social. Valeu mesmo!

Bruna Pela Vida

São 5 meses sem ela…nossa querida Bruna Carneiro que nos deixou antecipadamente aos 20 anos. Por ela, por sua amizade e toda a alegria que deixou por aqui, resolvi desde o primeiro momento do acidente (14 de outubro) que ela não iria cair no esquecimento como tantas outras vítimas. A morte da minha amiga Bruna irá alertar que a sociedade busque uma lei mais rigorosa para PUNIR quem comete a infração de dirigir sob o efeito de álcool ou substância tóxica por meio da comprovação material obrigatória.

Nós existimos para fazer com que vocês: leitores, vítimas, motoristas, sociedade…reivindiquem uma verdadeira punição a quem provocar um acidente nessas condições.

A Lei Seca contribui com a impunidade e dá a oportunidade do motorista PAGAR (multa administrativa prevista no artigo 165 do CTB) ao invés de ir para a CADEIA.

CONFIRA ENTREVISTA EM

Eu estava lá com ela, no seu último dia…no seu último adeus.

Não queremos deixar que outras famílias passem pelo o que passamos….

Sigam-nos: @brunapelavida

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