O evento contemplou projetos de escolas que valorizam o respeito às diferenças
Por Monalisa Silva, Ascom/SEEDF
Com o intuito de compartilhar projetos educacionais no campo dos direitos humanos e da diversidade, a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) realizou, no mês de outubro, o 2º Fórum de Direitos Humanos e Diversidades no Auditório Neusa França, na sede do órgão. O evento foi promovido pela Diretoria de Educação em Direitos Humanos e Diversidade (DDHD), da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, e teve como público-alvo equipes gestoras, docentes, orientadores educacionais, psicólogos, pedagogos e demais profissionais da educação.
Na cerimônia de abertura, a subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, Vera Lúcia Barros, abordou a relevância da iniciativa para a construção de uma escola inclusiva e plural. “Uma educação integral e inclusiva é a base para formar cidadãos e cidadãs capazes de defender a democracia, questionar as justiças e transformar a sociedade. Então esse evento vem a trazer para todos nós o compromisso de reafirmar a inclusão com equidade, com formação integral de todos os nossos estudantes. Porque devemos sempre acreditar que devemos solidar a democracia e garantir direitos.”
Após o momento inicial, o projeto Pracatá do Centro de Ensino Médio Integrado à Educação Profissional de Taguatinga (CEMIT) fez uma apresentação de canto e percussão com instrumentos musicais produzidos a partir de materiais reciclados. Criado pela professora de química e percussionista amadora, Telma Franco,o Pracatá tem como objetivo ressignificar o conceito de lixo, unindo química, arte e cultura afro-brasileira.
Durante a manhã, ainda foram exibidos os projetos “Superheroes for a fairer world”, do Centro Interescolar de Línguas (CIL) 01 de Santa Maria; “A voz e a palavra são delas: dialogando com autoras negras da literatura”, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte, e a apresentação teatral do grupo de alunos do Centro de Ensino Médio Elefante Branco, do Plano Piloto.
A mostra de curtas-metragens “Afrobrasilidades” encerrou a manhã com a exibição de curtas produzidos pelos alunos do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama. O projeto busca ampliar a compreensão, o respeito e a valorização da diversidade cultural afro-brasileira dentro e fora da escola.
Serviço Social
A programação vespertina começou com uma apresentação sobre o serviço social na educação. A assistente social Carolina Aquino da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase) da SEEDF explicou como essa área de conhecimento é aplicada para ofertar uma educação que assegura a garantia de direitos.
“O impacto do serviço social no fórum de diversidade de direitos humanos é muito importante, além de dar visibilidade para a profissão, para a categoria que está chegando na Secretaria. É o momento também de fortalecer a comunidade escolar junto a esses princípios dos direitos humanos, fortalecer a democracia, entre outros valores que a gente entende, uma política de educação voltada para a emancipação dos direitos, uma política de educação libertadora, inclusiva e onde o protagonismo dos estudantes seja considerado também”, ressaltou.
Dando sequência à partilha das iniciativas exitosas, durante a tarde outras escolas apresentaram seus projetos: “Filosofia: substantivo feminino”, do Centro de Ensino Médio (CEM) 03 de Taguatinga; “CONHECER-SE – É preciso uma aldeia inteira para educar uma criança”, da Escola Classe 26 de Ceilândia; “Semeando a paz”, da Escola Classe São Bartolomeu, de São Sebastião; “Seminário antirracista e antissexista”, do Centro Educacional 01 do Riacho Fundo II, e “Educação que TRANSforma”, do Centro de Ensino Fundamental 05 de Taguatinga.