Evento no MPDFT discutiu práticas inclusivas com 400 profissionais da educação
Por Giordano Bazzo, Ascom/SEEDF
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) teve papel importante no seminário “Educação Inclusiva – 10 anos da Lei Brasileira de Inclusão“, realizado, nesta quarta-feira (8), no auditório do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). O evento reuniu mais de 400 profissionais da educação para discutir práticas inclusivas.
Na abertura do seminário, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou o pioneirismo do DF nas políticas inclusivas. “O DF foi o precursor da inclusão do país, então a gente começou a política pública muito antes da lei. Para nós, não houve o impacto de ‘tem que atender’ porque já atendíamos, mas, sim, o reconhecimento da importância da inclusão na vida das crianças com deficiência“.
Durante a programação, que se estendeu das 8h30 às 17h, Hélvia ressaltou a estrutura disponível. “A rede tem toda uma base, os profissionais recebem formação para lidar com diversas deficiências no espaço regular. Quando a criança necessita de sala de recursos ou de preposta, nós temos. É uma rede preparada para um atendimento de qualidade“.
O seminário, que marca uma década da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), foi resultado de parceria entre MPDFT, Secretaria de Educação, Serviço Social da Indústria (Sesi) e Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe).
Desafios
Jane Carrijo, da diretoria da Educação Inclusiva e Especial (Dein), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da SEEDF, também participou com a palestra “Os desafios da inclusão no Distrito Federal“, abordando a relevância de superar a visão puramente clínica da deficiência e reconhecer o potencial de aprendizagem de todos os estudantes.
“É essencial reconhecer que todas as pessoas têm capacidade de aprender, independentemente de suas limitações físicas, sensoriais, intelectuais ou sociais. A aprendizagem ocorre de maneiras diferentes para cada indivíduo, e cabe ao sistema educacional oferecer os meios, recursos e estratégias pedagógicas adequadas para garantir esse direito“, ressaltou a servidora.
A secretária Hélvia enfatizou ainda os benefícios mútuos da inclusão: “Faz com que o aluno participe de um ambiente regular. Sua presença ajuda na convivência com crianças sem deficiência, que por sua vez desenvolvem um olhar mais acolhedor. É um caminho sem volta, de todos tendo a mesma oportunidade“.