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Rede pública de ensino do DF cresce junto com Brasília desde sua inauguração

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O crescimento educacional do DF acompanha o avanço da capital que completa 64 anos com 840 escolas ativas

Ícaro Henrique, Ascom/SEEDF

 

 

Antes mesmo de ser inaugurada em 21 de abril de 1960, Brasília já tinha uma escola pronta para receber os filhos dos primeiros moradores da nova capital do país. Desde então, a cidade testemunha um avanço educacional, refletido no aumento do número de escolas e matrículas da rede pública de ensino do DF ao longo das décadas. Neste domingo (21), Brasília completa 64 anos e soma 840 escolas ativas e 450.353 alunos matriculados na rede pública.

 

A escola pioneira no DF foi o Grupo Escolar número 1 (GE-1), da Candangolândia, inaugurado em 18 de outubro de 1957. Atualmente, a unidade é conhecida como Centro de Ensino Médio (CEM) Júlia Kubitschek, nome dado em homenagem à mãe do presidente Juscelino Kubitschek. A escola foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer e idealizada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (atual Novacap), para que fossem atendidos à época os filhos dos funcionários e operários da construtora.

 

O CEM JK testemunhou o desenvolvimento não apenas da comunidade escolar, mas da própria cidade. O atual vice-diretor da unidade, Wesley Chagas, trabalha no CEM JK desde 2009 e destaca o papel da escola na construção da identidade educacional de Brasília.

 

O CEM JK possui essa condição de ser uma das primeiras escolas da capital e na sua consolidação como instituição, a escola agregou a essência de muitas culturas das pessoas que vieram para a construção de Brasília”, lembra Chagas. “A escola possui relevância por ter recebido diferentes gerações de estudantes que a moldaram no formato que hoje ela se apresenta”, finaliza.

 

Para Chagas, a importância do CEM JK vai além do aspecto educacional. “Nossa instituição contribui para a melhoria da qualidade de vida dos nossos alunos e de seus familiares. É gratificante ver como evoluímos ao longo dos anos e como continuamos a desempenhar um papel vital na vida dos jovens e suas famílias”, conclui.

 

Já com Brasília oficialmente inaugurada em 21 de abril de 1960 como a nova capital do Brasil, a cidade começou a estabelecer também uma infraestrutura educacional. A primeira escola a ser inaugurada após a inauguração oficial foi o Centro de Ensino Fundamental (CEF) Caseb, em 19 de maio, com a missão de educar os filhos dos pioneiros. O Caseb recebeu os netos de Juscelino Kubitschek e filhos de importantes políticos que desembarcaram na nova capital. Atualmente, a unidade oferece ensino integral para 490 alunos do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.

Investimentos e futuro

 

Com o crescimento da cidade, ao longo dos anos, investimentos foram feitos para fortalecer o sistema educacional do Distrito Federal. Escolas foram construídas e inauguradas, programas de apoio pedagógico foram implementados e parcerias foram fortalecidas, tudo com o objetivo de garantir que cada estudante tenha a oportunidade de alcançar seu pleno potencial.

 

O número de escolas se multiplicou e as matrículas aumentaram significativamente, refletindo o compromisso das autoridades educacionais em garantir acesso à educação de qualidade para todos os cidadãos, independentemente de sua origem ou condição socioeconômica. O gráfico abaixo ilustra o crescimento e consequentemente o aumento de matrículas dos anos de 1964 a 2024.

 

 

 

Para que a expansão da rede pública de ensino do DF se torne bem-sucedida são necessárias várias etapas de planejamento desde a elaboração de projetos, acompanhamento as obras das novas unidades educacionais, assim como o assessoramento técnico às escolas existentes, para garantir estruturas físicas de qualidade que contribuem para o adequado desenvolvimento das atividades pedagógicas.

 

Nas últimas décadas, o DF conseguiu ampliar a rede pública de ensino de forma significativa com novas unidades escolares e creches, contando com a parceria de outros entes públicos, resultando em um substancial impacto na qualidade de vida da população. Além disso, tivemos também o fortalecimento das escolas técnicas para preparar os estudantes para o mercado de trabalho”, explica a arquiteta Aline Lima da Subsecretaria de Infraestrutura e Apoio Educacional (Siae) da SEEDF.

 

Arquivo Público do DF

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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