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Escola de Santa Maria aprova modelo de gestão compartilhada

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Implantação no Centro de Ensino Médio 417 será realizada em novembro

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo

 

 

A comunidade escolar do Centro de Ensino Médio 417 de Santa Maria (CEM 417) aprovou, em audiência pública neste sábado (20), a implantação do modelo de gestão compartilhada. A decisão contou com a participação de pais, professores, servidores e alunos com mais de 13 anos, conforme prevê a Lei de Gestão Democrática. O resultado da votação foi consolidado com maioria simples e ampla participação.

 

Instituída em 2019, com quatro escolas-piloto,a gestão compartilhada é implementada em áreas de maior vulnerabilidade social, mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O objetivo é garantir educação de qualidade em um ambiente escolar mais seguro, ampliando oportunidades de inclusão social, como acesso a atividades esportivas, culturais e musicais.

 

O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Avelar, destacou a importância do modelo durante a audiência: “Falo aqui não apenas como secretário de Segurança, mas também como pai. O que buscamos, ao implantar o modelo de gestão compartilhada, é criar para nossos filhos um ambiente que vá além da sala de aula: que ofereça condições seguras, oportunidades de aprendizado e acesso a atividades culturais, esportivas e musicais. Todos nós queremos o melhor para nossas crianças e jovens, independentemente de qualquer debate político. E é isso que estamos construindo juntos — escolas mais preparadas, mais seguras e capazes de transformar realidades. Quando a segurança pública chega como parceira da educação, não se trata apenas de reduzir a criminalidade, mas de abrir caminhos de futuro e esperança para as novas gerações”.

 

Para o vice-diretor da escola, Douglas Ferreira, a iniciativa é uma oportunidade de alcançar avanços concretos. “A gestão compartilhada é uma oportunidade para transformar a realidade da nossa escola, que está em uma área carente e necessita de mais suporte. Observamos os resultados positivos em outras unidades do DF — na disciplina, na segurança e no desempenho escolar — e acreditamos que aqui não será diferente. Queremos um ambiente saudável, onde professores sejam respeitados e estudantes tenham melhores condições de aprendizado. Estamos confiantes de que esse modelo trará frutos muito positivos para toda a comunidade.”

 

 

De acordo com o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro, o projeto já apresenta resultados consistentes: “Levamos esse modelo para a comunidade mais carente, que tem o IDH e o Ideb mais baixos, onde o mapa da violência nos aponta que o crime acontecia ali. Digo ‘acontecia’ porque quando o militar chega dentro da escola, quando vem esse braço do Estado, que é a segurança pública, a criminalidade se afasta e a escola se torna um ambiente mais seguro, com educação de qualidade, o que faz total diferença na vida dos jovens”, afirmou.

 

Atualmente, 25 escolas cívico-militares integram o modelo no DF. Destas, 17 contam com apoio do Corpo de Bombeiros Militar e oito com a Polícia Militar. As unidades estão presentes em Brazlândia, Ceilândia, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga, Plano Piloto e Cruzeiro.

 

Três dessas escolas já figuram entre os melhores desempenhos do Ideb da rede pública: o CEF 01 do Núcleo Bandeirante, o CEF 19 de Taguatinga e o CED 416 de Santa Maria. A implantação das novas unidades aprovadas será iniciada em novembro, quando o efetivo militar será integrado às atividades escolares.

 

Compartilho integralmente com o governador Ibaneis Rocha, que é o grande incentivador deste projeto, a convicção de que o modelo de gestão compartilhada é um grande avanço para a nossa comunidade escolar. Essa iniciativa tem mostrado resultados concretos na melhoria da segurança, da disciplina e do desempenho dos alunos. Trata-se de uma política que alia educação e segurança, transformando realidades e abrindo novas perspectivas para os jovens do Distrito Federal”, completou Sandro Avelar.

 

Para Carla Batista, mãe de aluno da escola, aderir ao modelo é uma forma de garantir mais segurança aos filhos. “Acredito que a gestão compartilhada transforma a educação e fortalece a segurança da comunidade. Venho de uma família humilde e aprendi desde cedo que o estudo é algo que ninguém pode nos tirar. Como mãe, sei que disciplina, respeito e oportunidade são fundamentais para que nossos jovens construam um futuro melhor. Por isso, sou a favor desse modelo, que abre caminhos reais de mudança.”

 

*Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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