Sessão atípica recebeu, nesta quarta (03), alunos do Centro de Ensino Especial em ambiente adaptado
Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF
A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF), por meio da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Especial, em parceria com o Cine Brasília, promoveu, nesta quarta-feira (03), uma sessão de cinema especial para 30 estudantes do Centro de Ensino Especial 01 de Brazlândia (CEEPLS). A programação incluiu a exibição dos filmes O Natal da Patrulha Canina e do curta Antes d’Eu Era Nós.
O Cinema Inclusivo e Especial parceiro do projeto Territórios Culturais, que amplia o acesso dos estudantes da rede pública ao acervo cultural da capital, desenvolvido pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Especial. Para os alunos neurodivergentes, a atividade oferece uma forma mais leve e respeitosa de vivenciar o cinema, com conforto sensorial.

O projeto Territórios Culturais é uma parceria entre a SEEDF e a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). Para as sessões atípicas, a sala de exibição é adaptada com luzes suaves, volume reduzido e liberdade de circulação, permitindo que cada pessoa assista aos filmes da maneira mais confortável possível.
Segundo a diretora da escola, Edvânia Gomes, a ação representa mais que acessibilidade, é um reconhecimento da diversidade. “Nós, do CEEPLS, ficamos extremamente gratos pela promoção da sessão atípica. Mais do que uma adaptação, ela valoriza a diversidade humana em sua forma mais autêntica. Ajustes simples, como som reduzido, luzes parcialmente acesas e liberdade para movimentar-se, criam um espaço onde cada estudante pode vivenciar a magia do cinema com conforto, segurança e sem medo de julgamento.”
A dona de casa Adailma Brandão, 59 anos, acompanhada do neto Alef Brandão, de seis anos, contou que a empolgação começou ainda no ônibus. “Ele vinha batendo palmas, muito feliz. Ele não fala muito, mas demonstrou alegria o tempo todo. As outras crianças também estavam animadas, conversando sobre o cinema e dizendo que iam se divertir. Essas oportunidades fazem muito bem para eles, ajudam a desenvolver. É um passeio que marca”, relatou.
Para o assessor da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin), Alex Mendes Vasconcelos, a iniciativa reforça o compromisso de ampliar o acesso de estudantes neurodivergentes a diferentes espaços culturais. “É uma ação que fortalece a inclusão de forma concreta. A programação adaptada permite que todos participem da experiência cultural”, destacou.
A professora Ilane Nogueira, representante do projeto Territórios Culturais no Cine Brasília, lembra que o acesso ao patrimônio cultural da capital tem alcançado um grande número de estudantes da rede pública.
“Além do Cine Brasília, temos atividades no Memorial dos Povos Indígenas, no Museu da República e no Catetinho. Só no segundo semestre de 2025, mais de três mil alunos participaram das ações no Cine Brasília. Isso mostra o alcance e a importância do projeto”, afirmou.

