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Brazlândia define cozinheiras semifinalistas no concurso Sabor de Escola

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Merendeiras da educação integral encantaram os jurados em um dia de muito sabor e celebração

Por João Pedro Eliseu, Ascom/SEEDF

 

 

A cozinha esteve a todo vapor na etapa regional de Brazlândia do concurso Sabor de Escola, realizada na última quinta-feira (13), no Centro de Educação Profissional (CEP) – Escola Técnica de Brazlândia (ETB). O evento reuniu 11 cozinheiras que elevaram os sabores afetivos da merenda escolar, proporcionando um momento emocionante para o público e um desafio aos jurados, que avaliaram refeições de alto nível.

 

A edição foi marcada pelo entusiasmo dos alunos dos Centros de Atenção Integral à Criança e ao Adolescente (CAIC) Professor Benedito Carlos de Oliveira, Centro de Ensino Infantil (CEI) 03, Centros de Ensino Fundamental (CEFs) 01 e 03, Centro Educacional (CED) 04, Centro de Ensino Médio (CEM) 01 e Escolas Classe (ECs) 03 e Maria da Torre de Brazlândia, além de uma participante da reserva.

 

 

Entre as 11 participantes, as vencedoras da etapa foram as merendeiras Aldenice Lino da Silva e Lauriane de Lima, ambas do CAIC de Brazlândia. Aldenice apresentou um rocambole com salada cremosa. Com muita inventividade, a merendeira inovou ao utilizar uma massa de arroz fresca para enrolar a proteína, criando texturas agradáveis em uma refeição balanceada e nutritiva.

 

Experiência única e maravilhosa. Eu tinha a sensação de certeza de que ia ganhar. Que bom que todo mundo gostou! É uma receita realmente maravilhosa! Quero ir para a final e ganhar os 15 mil reais”, afirmou a cozinheira.

 

Lauriane conquistou os jurados com um lombo suíno ao molho imperial agridoce. A combinação harmonizou o prato, tornando-o equilibrado, leve e cativante para os paladares dos estudantes. “Estou muito feliz de estar aqui. É a terceira vez que participo e estou confiante de que, desta vez, posso vencer. Estou muito feliz mesmo!”, celebrou a cozinheira.

 

 

Apesar de não terem chegado à semifinal, as demais participantes também enriqueceram a competição com ideias que contam histórias e remetem à identidade cultural de Brazlândia, muito ligada à produção do morango. Luzia Cristiane dos Santos, cozinheira da EC Maria da Torre, apresentou a tilápia ao “beijo de morango”. O nome é simbólico: exalta tanto a afetividade envolvida na relação entre cozinheiras e estudantes quanto destaca o morango, símbolo da região e ingrediente essencial da agricultura familiar local.

 

A cozinheira relatou que os morangos utilizados vêm de cooperativas locais, contribuindo para o fortalecimento da economia regional e, ao mesmo tempo, alimentando os estudantes. “Muitas vezes, os produtos são dos pais dos estudantes, que são produtores locais. Então, é comum as crianças desfrutarem de um morango que é fruto do trabalho dos próprios pais”, destacou a merendeira.

Educação e alimentação integral

 

Os CAICs são centros de ensino integral inspirados nos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), idealizados pelo antropólogo Darcy Ribeiro e implantados no Rio de Janeiro na década de 1980. Esses modelos tornaram-se referência nacional na educação de tempo integral e influenciaram a criação dos CAICs, que se espalharam pelo país a partir dos anos 1990.

 

Como escolas de referência em ensino integral, os CAICs têm como proposta formar cidadãos completos. Os alunos estudam os conteúdos curriculares básicos e participam de atividades complementares importantes para o desenvolvimento humano, incluindo práticas artísticas e esportivas. Esses centros também têm um papel fundamental na alimentação escolar, oferecendo refeições do café da manhã ao jantar, sendo cinco refeições por dia para cada estudante, e servindo, em média, duas mil refeições diárias em cada unidade.

 

Ana Maria Santiago, diretora do CAIC de Brazlândia, destacou o papel desempenhado pelas merendeiras no âmbito da educação integral do Distrito Federal. “Sem o profissionalismo aliado ao carinho das nossas cozinheiras, os gêneros alimentícios seriam apenas itens sem atrativo para os alunos. Elas estão sempre dispostas a encontrar a melhor forma de fazer a criança consumir, evitando o desperdício“, destacou a gestora.

 

 

 

 

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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