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Alunos protagonizam debate sobre segurança digital em live da SEEDF

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Evento celebra dois anos da criação da Assessoria Especial de Cultura de Paz

Por Thays de Oliveira, Ascom/SEEDF

 

Em celebração aos dois anos completados da criação da Assessoria Especial de Cultura de Paz (AECP), a Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEEDF) promoveu, nesta quinta-feira (18), a live ‘Sobrevivência Digital: Cuidados nas Redes‘. Organizado pela AECP, o evento contou com a participação da doutora em Tecnologia e Sociedade, Cineiva Campoli, e dos alunos do Centro de Ensino Médio Escola Industrial de Taguatinga (Cemeit).

 

O debate abordou práticas de autoproteção nas redes sociais, destacando o papel dos adolescentes como multiplicadores de informações na promoção de um uso consciente e seguro da internet, tanto para si mesmos quanto para seus colegas e familiares.

 

Durante a conversa, a mediadora do bate-papo e chefe da Assessoria Especial de Cultura da Paz da SEEDF, Ana Beatriz Goldstein, celebrou os dois anos de criação da assessoria e destacou a importância da pauta de proteção no uso das redes sociais. “Estamos comemorando os dois anos da Cultura de Paz, trazendo essa temática muito importante que é a fala do momento: a questão das redes sociais, do cuidado e da segurança das nossas crianças e jovens nas plataformas online”.

 

A mestre em Educação e doutora em Tecnologia e Sociedade, Cineiva Campoli, falou sobre a importância de ensinar crianças e adolescentes a se proteger na internet, a lidar de forma consciente com as redes sociais e a reconhecer situações de risco no ambiente virtual.

 

O foco nas crianças e adolescentes é essencial porque, apesar de nascerem digitais e conhecerem cuidados básicos, ainda não sabem se proteger plenamente nem lidar com algoritmos e dados pessoais na rede. Eles precisam desenvolver a sabedoria digital para usar a tecnologia de forma consciente”, alertou.

 

Protagonismo jovem presente no debate

 

 

Cineiva destacou ainda o protagonismo dos jovens como agentes naturais de proteção na internet, ressaltando a importância da alfabetização digital para crianças e adolescentes. São esses jovens que podem ajudar crianças menores, pais e idosos a inserir-se no mundo digital de forma mais acessível e cuidadosa, auxiliando-os a filtrarem conteúdos nocivos e de fake news, por exemplo.

 

Para exemplificar isso na prática, foram convidados a participar do momento os estudantes do terceiro ano do Cemeit, Wellington Lima e Maria Eduarda, ambos de 18 anos. Wellington abordou os cuidados necessários ao aceitar solicitações de amizade nas redes sociais e sobre a decisão de manter ou não o perfil aberto, fazendo uma comparação com a precaução no dia a dia.

 

“Antes de dormir, você checa a sua casa, não deixa a porta aberta para estranhos entrarem. O mesmo cuidado deve ter em relação a aceitar amizades nas redes sociais. É importante verificar o comportamento da pessoa na internet para decidir se deve ou não fazer parte do seu círculo de seguidores“, destacou o jovem.

 

Comparação

 

Além do debate sobre a filtragem das amizades no mundo digital, a live também abordou a prevenção do adoecimento mental causado pelo uso das redes sociais, destacando a importância de valorizar a vivência fora das telas e alertando para os perigos da comparação com os supostos estilos de vida luxuosos de celebridades e influenciadores digitais.

 

“Nós comparamos nossa vida com a das celebridades e nos perguntamos por que parece que tudo foi tão fácil para elas. Até perceber que, na internet, só se posta a parte positiva da vida — nem tudo ali é verdade”, refletiu Maria Eduarda. Ela reforça a importância de os usuários desenvolverem um olhar crítico para identificar a manipulação nas redes sociais e refletirem sobre os conteúdos que consomem.

 

Além das telas

 

 

O bate-papo destacou os benefícios de cultivar amizades no mundo real e de controlar o tempo diário de uso do celular. Para isso, o encontro ressaltou o papel das escolas na promoção da felicidade além das telas, não apenas por meio do trabalho pedagógico de conscientização sobre os riscos da vida digital, mas também incentivando a qualidade do tempo fora da internet.

 

Nesse sentido, o Cemeit é reconhecido como referência, atuando como um espaço de acolhimento para a vivência sem o uso do celular, desde a implementação da Lei nº 15.100/2025, que restringe o uso do celular nas escolas.

 

A unidade escolar, que oferece projetos de artes, esportes, dança e outras atividades, também conta com o Grupo de Enfrentamento à Depressão e Suicídio (GEDS), responsável por organizar eventos voltados à valorização da vida. O diretor Gabriel Souza ressalta: “O GEDS é um processo no qual somamos forças para tornar o ambiente mais acolhedor. Na escola, além de ensinar as disciplinas tradicionais, é fundamental promover valores como humanidade, respeito e valorização da vida, por meio de ações, palavras, abraços e afetos“, concluiu o diretor.

Fonte: Secretaria de Estado de Educação do DF

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