Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) aderiu à campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, iniciada no último dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Este ano, a ação busca sensibilizar a sociedade sobre as várias formas de violências de gênero contra meninas e mulheres, contextualizando suas vulnerabilidades.
Para marcar a adesão, o Tribunal iluminou de laranja a fachada do edifício-sede da Corte Regional, em Brasília. Além da campanha, que acontece até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, e a fim de destacar a urgência da participação de toda a sociedade nessa luta, o Conselho também se uniu à campanha desenvolvida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) “Cartoons contra a Violência”.
A iniciativa divulgará o trabalho de dezenas de talentosas cartunistas sobre a temática em diversos veículos de comunicação brasileiros com o intuito de trazer a questão para o centro do debate público.
Sobre a campanha
A ação “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” representa um marco no aprofundamento das políticas de combate à violência de gênero, ao feminicídio e a outras formas de agressões no âmbito do Judiciário.
Criada pelo CNJ, visa sensibilizar a sociedade para o tema da Violência contra a Mulher, sobretudo no Poder Judiciário, e se inspira na ação internacional denominada “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher”, iniciada em 1991 e intitulada “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, no dia 25 de novembro de 1960, na República Dominicana, durante o período do regime ditatorial de Rafael Trujillo.
A iniciativa e as outras ações desenvolvidas pelo CNJ estão em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento Nações Unidas (ONU), em especial, o ODS 5, que visa estimular ações para o alcance da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas.
Além disso, o ODS 5 busca também assegurar a eliminação de todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual.
Fonte: TRF1
Fonte: Portal CNJ