Quatro municípios paraibanos, da região do Cariri, realizaram na manhã deste sábado (21), a abertura oficial da I Conferência Intermunicipal de Cultura. Sob o lema da 4ª Conferência Nacional de Cultura – Democracia e Direito à Cultura, Barra de Santana, Alcantil, Riacho de Santo Antônio e Santa Cecília, realizaram o evento conjunto, que contou com as presenças de lideranças do Ministério da Cultura (MinC), do Escritório Estadual do MinC na Paraíba, lideranças políticas e de gestão, produtores culturais e conselhos de Cultura.
O secretário-Executivo do MinC, Cassius Rosa, avaliou que é significativo reconhecer ações como estas dos municípios do Cariri. “Nós vamos conseguir fazer um debate com os participantes para desenvolver ações para toda uma região, consolidando uma política cultural que consiga atingir um grande número de cidades. Para que a gente possa realizar ações de forma organizada. É um marco muito importante, de identificar quais são as principais demandas desses municípios e que ações podem ser desenvolvidas, porque a política cultural é feita lá na ponta, pelos fazedores e fazedoras de cultura”, enfatizou.
A gestora do Escritório Estadual do MinC na Paraíba, Rejane Nóbrega, destacou a importância da participação social nas Conferências de Cultura. “É essa participação ativa que vai determinar o que vai ser feito daqui para frente em relação à gestão de cultura. O papel das conferências é aferir o que já foi feito e o que podemos fazer em termos de política pública. É importante que vocês pensem quais as diretrizes, quais as metas que podemos e queremos alcançar”.
Erasmo Rafael, presidente da Comissão Organizadora da Conferência Intermunicipal, celebrou o encontro depois de uma década de vazio no debate sobre o tema. “Esse momento merece celebração porque os prefeitos e secretários entenderam a importância da organização dos municípios, deles participem e se mobilizem, E a prova disso é que conseguimos colocar um bom número de pessoas aqui. A nossa expectativa é que a gente saia daqui com as propostas para que os trabalhadores da cultura possam se empolgar e voltar a produzir”, afirmou.
Para o coordenador do curso de Arte e Mídia da Universidade Federal de Campina Grande e cineasta, Nathan Cirino, falar em democratização tem a ver com essa retomada, porque quando a gente democratiza a ação, as cidades, estados e as várias vozes são ouvidos. São oportunidades para profissionais da arte de cada município, de cada região, e é preciso reforçar a cultura, a arte e nossa identidade”, afirmou ele que também foi responsável por conduzir a palestra Democracia e Direito à Cultura.
Fonte: Ministério da Cultura